segunda-feira, 30 de março de 2009

Uma definição bem óbvia do que é “tristeza”

Dizem que Tristeza é um sentimento, mas na verdade não é, Tristeza é uma espécie de doença. Sim, doença. Uma doença com sintomas severos e sem nenhum tipo de vacina preventiva, sendo assim, qualquer pessoa pode passar por isso. A Tristeza é um vírus que se instala no coração e quando mais cedo fizer o seu diagnóstico, mais fácil é se curar.
Quando mais tempo a Tristeza se alojar no corpo, mas difícil será a sua cura. Os sintomas variam muito de pessoa para pessoa, mas a maioria dos infectados afirmam que sentem o corpo dolorido, os olhos lacrimejando, o estômago enjoado, cansaço, indisposição, vontade de ficar deitado por um dia inteiro, dois dias ou mais...
O melhor remédio para curar Tristeza é o Amor, muitas cápsulas de Amor curam quase que imediatamente a Tristeza. Porém, deve-se tomar cuidado em saber se esse Amor é verdadeiro. Se esse Amor for falso ou débil causará efeito contrário no paciente e piorará ainda mais o seu estado. Existem pessoas que adquiriram Tristeza por receberem doses de amor falsificado. Esses são os pacientes mais prejudicados, porque uma vez intoxicados por Amor falso, dificilmente vão querer receber Amor verdadeiro, imaginando que esse será falso também.
Amor na alma faz o mesmo efeito da água no organismo. É quase impossível viver sem amor. Uma pessoa sem amor é como um dia sem sol: tudo é frio, sombrio, triste... Uma pessoa sem amor é uma pessoa apática, deprimida, sem graça... como eu... ='(

quarta-feira, 18 de março de 2009

=(

Sinto que uma batalha se trava dentro de mim. O sentimento da Razão e da Emoção degladiando-se dentro do meu peito. O que deverei escolher?
Agir pela sensatez?
Ou seguiu meu coração?
Não sei qual dessas suas opções seria melhor encarar:
- Sorrir por saber que nós somos amigos;
- Ou chorar, sabendo que nunca iremos ser nada além disso.

É difícil pra você entender que eu te amo?
Porque para mim é dificílimo compreender porque você não gosta de mim...

terça-feira, 10 de março de 2009

Para sempre em minha lembrança

Achei uma foto dele no meu caderno. Uma foto em preto e branco, fora de esquadro, pouco iluminada, tirada por ele mesmo, pude perceber isso pela posição dos braços na fotografia. Exibia ele deitado num sofá, focalizando o rosto e uma grande parte do tórax. Usava uma camisa preta, ou outra cor mais escura, não pude ter certeza, já que a foto era numa escala de cinzas. Tinha uma expressão séria, os olhos apertados tentando se proteger do sol ou qualquer outra fonte de luz artificial. Os olhos eram azuis, eu sabia que eram, embora a foto mostrasse um tom de cinza prateado, eu sabia que seus olhos eram azuis.
Ele já tinha me olhado antes, e me olhava agora na foto. Aquele olhar me perfurando a alma, como se tivesse ali, me fitando em carne e osso. Maravilhosamente lindo, jogado naquele sofá...
Meu corpo estremeceu de saudades e uma vontade louca de revê-lo percorreu minha alma, senti um impulso de ligar para ele, perguntar como tinha passado e convida-lo para sair. Olhei pela janela da sala e vi que chovia, uma sensação gostosa me invadiu imaginando como seria bom te-lo como companhia para um filme, naquela hora. Sabia que se eu propusesse isso ele iria adorar a idéia, nós éramos duas crianças adultas que tinha um gosto parecido sobre vários aspectos, e considerar clima chuvoso propício para namorar seria um deles.
Mas mesmo ele adorando a idéia sabia que não viria, sabia que ele inventaria uma desculpa qualquer e não viria me ver, e no fundo, eu também achava melhor assim. Não queria alimentar esperanças e obriga-lo a me magoar outra vez.

quinta-feira, 5 de março de 2009

A mal – dita professora

Nos meus tempos de colégio tinha uma professora que era o terror dos alunos. Todo mundo falava mal dela. Quando anunciaram que ela iria lecionar para a nossa turma, todo mundo ficou apreensivo, temendo comprovar os boatos que corriam sobre o temperamento pouco tolerante da professora.
Nossa primeira aula com ela fora marcara numa quinta-feira, a segunda quinta-feira do ano letivo. Os alunos foram chegando, um a um, e sentando pouco acomodado em suas carteiras. Já tinha se passado quase meia hora do horário habitual em que se começava as aulas, e nem sinal da professora. Esporadicamente alguém levantava e sondava por uma fresta na porta, mas ela não aparecia. Todos os alunos com o estômago revirando, uns por medo, outros por ansiedade, todos suando discretamente, até que uma hora depois, a professora chega na porta. Um silencio descomunal tomou conta da turma a medida que ela adentrava a sala de aula. Fisicamente, ela parecia uma bruxa. Usava uma saia com motivos indianos em tons discretos e uma regata preta. O rosto era adornado por um óculos de design moderno e quase nenhum vestígio de maquiagem. Tinha os cabelos cortados na altura do ombro, os fios muito pretos estranhamente mesclados com mechas loiro prata. Calçava um par de sandálias marrons, o modelo do calçado era muito feio, porém combinava com os tons da saia.
Mirou-nos por uns breves minutos. Sustentava no rosto um sorriso forçado, que sumia repentinamente e reaparecia em alguns milésimos de segundos. Ela andou pela sala e eu pude sentir o coração de alguns alunos pulsarem com mais força. Caminhou em minha direção, parou bem próximo da minha carteira e me olhou de cima, percebi que ela tinha olhos claros, mas nem os olhos azul-acinzentados faziam ela parecer mais bonita. Voltou a andar pela sala, se dirigiu até a sua mesa, que ficava disposta no meio da sala e começou a aula.
Por mais incrível que pareça, ela se mostrou ser uma pessoa alegre e divertida, totalmente o contrário dos boatos que eu tinha ouvido pelos corredores na semana anterior.
A aula acabou incrivelmente rápido e todos os alunos saíram com cara de satisfação. Até ouvi um dos alunos comentar com o colega ao lado, enquanto saiam para fora das dependências do colégio: Que professora legal, não?
Portanto nunca se deve acreditar cegamente num boato, eles podem mal dizer o perfil de alguém que não é tão mal assim...

terça-feira, 3 de março de 2009

E.U.A – Uma super (im)potência

Esse é um dos textos criados na aula de Redação Publicitária. Os que ficarem mais legais eu vou postar aqui. Para esse texto,o professor Fernando pediu que fosse usada as palavras: Estados Unidos, NASA, Foguete, Viagem, Barack Obama e Casa Branca. Acabou dando nisso aí que vocês vêem aí em baixo.

Os Estados Unidos é uma coisa incrivelmente engraçada, parece que tudo gira em torno daquele país. Se a NASA contrata um faxineiro novo, sai no jornal. Os E.U.A constroem um foguete e ta lá na internet a cobertura completa com fotos e reportagem. Se um brasileiro faz uma viagem para os Estados Unidos, conta esse feito até o fim da vida.
O que os Estados Unidos tem de tão importante, afinal?
O país não faz nada além de guerrear, poluir e se multiplicar financeiramente. Sem falar que todo americano é insuportavelmente presunçoso. Já deu uma olhada nas fotos de Neil Armstrong depois que voltou da viagem a lua? E aquele Barack Obama então? Achou que ganhou o mundo quando ganhou a presidência e a Casa Branca...